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    • 23, July - 2021
    • 09:00
    • RELATÓRIO INTERMEDIÁRIO DE MESTRADO
    • Título
    • Percepções de Crianças sobre a Mediação Parental em suas Práticas Informacionais
    • Aluno
    • Vitória Corrêa Lopes Wohlgemuth
    • Orientador
    • Dra. Ivette Kafure Muñoz
    • RESUMO
    • RELATÓRIO INTERMEDIÁRIO DE MESTRADO

      Aluno (a):  Vitória Corrêa Lopes Wohlgemuth

      Título:  Percepções de Crianças sobre a Mediação Parental em suas Práticas Informacionais

      Data:  23/07/2021

      Horário: 09h00

      Composição da Banca:

      Dra. Ivette Kafure Muñoz

      Dra. Fátima Lucília Vidal Rodrigues (FE/UnB)

      Dr. Murilo Bastos da Cunha

      Dar. Kelley Cristine Gonçalves Dias Gasque (suplente)

      Vídeo Conferência: https://join.skype.com/qhJqG4N1ovmJ

      Resumo:  Os avanços científicos e das tecnologias de informação e comunicação acabaram por tornar a utilização da internet como instrumento no cotidiano das pessoas, atingindo quase todos os setores da sociedade, principalmente o público infantil, cada vez mais presente como usuários nas mídias. Para as crianças, acessar, buscar e produzir informações digitais por meio de jogos, músicas, vídeos e filmes, tornou-se uma das principais fontes de entretenimento, meios de estudar e de se relacionar com amigos e família. Diante do aumento da interação com a internet pelo público infantil e os riscos relacionados, os pais e responsáveis tem utilizado diversas ferramentas denominadas de mediação parental, com intuito de monitorar e controlar o acesso das crianças às tecnologias. A partir disso, esse estudo tem por objetivo compreender a percepção de crianças de 8 a 12 anos sobre o controle parental realizado sobre suas práticas informacionais. Com intuito de alcançar o objetivo geral, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: (1) apresentar o contexto do conceito de “criança”; (2) identificar as práticas informacionais do público estudado; (3) compreender o que é e como funciona o Controle Parental; (4) verificar em que medida as práticas informacionais das crianças são administradas pelo controle parental de seus responsáveis; (5) levantar a percepção das crianças sobre essa mediação parental. Os procedimentos metodológicos baseiam-se no levantamento bibliográfico, no Discurso do Sujeito Coletivo e no estudo comparativo. Os dados dos pré-testes que informam a pesquisa foram coletados por meio de entrevistas com crianças e questionários online com adultos, residentes no Distrito Federal. Ficou claro que a pandemia iniciada em 2020 influenciou muito na proporção de controle que os pais realizam: ou eles diminuíram a mediação, ou aumentaram na mesma proporção que o uso infantil. Constatou-se que as crianças entendem que é necessário que adultos realizem a mediação parental, apenas gostariam de ter maior liberdade, ao contrário do que os pais pensam, que elas não querem ser controladas. Ademais, as crianças afirmaram que sabem que a internet possui malefícios, mas que ela é essencial para a realização de suas atividades e principal fonte de informações. Em relação aos seus pais, houve a reclamação de que eles usam a internet excessivamente e nunca se desconectam, embora controlem o acesso e restrinjam o tempo de uso dos filhos, situação que as crianças julgam ser injusta. Notou-se também que embora os pais mediam as práticas informacionais das crianças, há pouco diálogo sobre o assunto. Essas conversas são importantes para que as crianças possam ter compreensão total desse contexto e, para que opinem suas percepções, gerando discussões que são passo necessário para o desenvolvimento de usuários conscientes sobre o uso das tecnologias da informação.

      Palavras-Chave: Criança; Internet; Mediação Parental; Percepção; Estudo de Usuários; Práticas Informacionais