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    • 04, Mayo - 2022
    • 09:00
    • DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
    • Título
    • Percepções de Crianças sobre a Mediação Parental em suas Práticas Informacionais
    • Aluno
    • Vitória Corrêa Lopes Wohlgemuth
    • Orientador
    • Dra. Ivette Kafure Muñoz
    • RESUMO
    • DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

      Aluno (a): Vitória Corrêa Lopes Wohlgemuth

       Título: “Percepções de Crianças sobre a Mediação Parental em suas Práticas Informacionais”

      Data: 04/05/2022

      Horário: 09H00

      Composição da Banca:

      Dra. Ivette Kafure Muñoz (presidente)

      Dr. Cláudio Gottschalg Duque

      Dra. Fátima Lucília Vidal Rodrigues (FE/UnB)

      Dr. Rodrigo Rabello da Silva  (suplente)

      Vídeo Conferência: https://join.skype.com/lzpUmKmPc3rm

      Resumo: As tecnologias de informação e comunicação se apresentam como instrumento indispensável em praticamente todos os processos, sejam econômicos, sociais ou culturais. Além dos adultos, as crianças são usuários presentes na internet, não só como consumidoras de conteúdo, mas também como desenvolvedoras e participativas. Para elas, acessar, buscar e produzir informações digitais por meio de jogos, músicas, vídeos e filmes tornou-se uma das principais fontes de entretenimento, meios de estudar e de se relacionar com amigos e família. Diante do aumento da interação com a internet por crianças e dos possíveis riscos existentes, os pais e responsáveis utilizam diferentes meios de ferramentas, denominadas de mediação parental, com intuito de monitorar e controlar o acesso das crianças às tecnologias. A partir disso, esse estudo tem por objetivo compreender a percepção de crianças de 8 a 12 anos sobre o controle parental realizado sobre suas práticas informacionais. Com intuito de alcançar o objetivo geral, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: (1) apresentar o conceito de criança e infância; (2) identificar as práticas informacionais do público estudado; (3) compreender o que é e como funciona a mediação parental; (4) verificar se as crianças aprovam ou não que suas práticas informacionais sofram mediação por seus responsáveis. Os procedimentos metodológicos baseiam-se no levantamento bibliográfico, metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo e no estudo comparativo para analisar as informações reunidas pela coleta de dados, realizada por meio de entrevistas com crianças e questionários online com adultos, residentes no Distrito Federal. Compreende-se que a pandemia iniciada em 2020 influenciou muito na proporção de controle que os pais realizam: ou eles diminuíram a mediação, ou aumentaram na mesma proporção que cresceu o uso e consumo infantil de internet. Constatou-se que as crianças entendem que é necessário que adultos realizem a mediação, mas afirmaram que apenas gostariam de ter maior liberdade, ao contrário do pensamento dos pais, que elas não querem ser controladas. Ademais, as crianças afirmaram que sabem que a internet possui malefícios, mas que ela é essencial para a realização de suas atividades e principal fonte de informações e entretenimento. Elas afirmaram que consomem conteúdo criado por outras crianças e que alguns dos responsáveis já sugeriram que criassem um canal em sites como o Youtube, para produzir e publicar vídeos. Ademais, elas ainda reclamaram que os pais usam a internet excessivamente e nunca se desconectam, embora controlem o acesso e restrinjam o tempo de uso dos filhos, situação que as crianças julgam ser injusta. Devido isso, elas acreditam que seria interessante haver regras de restrição para os adultos, mas apenas nos momentos que eles não estão trabalhando. Notou-se também que embora os pais mediam as práticas informacionais das crianças, há pouco diálogo sobre o assunto e as vezes o motivo de tal regra existir nunca é explicado à criança, apenas imposta. Entende-se que as conversas são importantes para que as crianças possam ter compreensão total de riscos e benefícios da internet e para que opinem suas percepções, gerando assim discussões oriundas, que são passo necessário para o desenvolvimento de usuários conscientes sobre o uso das tecnologias da informação.

      Palavras-Chave: Criança; Internet; Mediação Parental; Percepção; Estudo de Usuários; Práticas Informacionais.