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    • 07, Dezembro - 2021
    • 10:00
    • QUALIFICAÇÃO DE DOUTORADO
    • Título
    • AÇÃO COMUNICATIVA DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE E DO AGENTE DE COMBATE AS ENDEMIAS NO BRASIL E O ENFRENTAMENTO DA DESINFORMAÇÃO
    • Aluno
    • Gislane Pereira Santana
    • Orientador
    • Dra. Elmira Luzia Melo Soares Simeão
    • RESUMO
    • QUALIFICAÇÃO DE DOUTORADO

      Aluno (a): Gislane Pereira Santana 

      Título: AÇÃO COMUNICATIVA DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE E DO AGENTE DE COMBATE AS ENDEMIAS NO BRASIL E O ENFRENTAMENTO DA DESINFORMAÇÃO

      Data: 07/12/2021

      Horário: 10h00

      Composição da Banca:

      Dra. Elmira Luzia Melo Soares Simeão (Presidente)

      Dra. Maria Fatima de Sousa (FS/UnB)

      Dra. Ivette Kafure Munoz

      Dr. Claudio Gottschalg Duque (suplente)

      Vídeo Conferência: https://join.skype.com/tyNUzLXRGwLO

      Resumo: Apresenta estudo multicêntrico sobre a ação comunicativa do Agente Comunitário de Saúde (ACS) e do Agente de Combate à Endemias (ACE) no Brasil, a partir de uma investigação sobre a desinformação no contexto da saúde coletiva. A pesquisa de perfil e contexto mostra três distintas perspectivas dos Agentes: Conhecimento individual (ACS e ACE); Conhecimento de questões ligadas à equipe (Equipe do ACS e ACE); Conhecimento de questões ligadas às famílias assistidas (ACS e ACE em ação). Por meio de um levantamento nacional sobre o perfil dos ACS e ACE, realizado em parceria com a Rede Brasil/UnB, sugere desenvolver instrumentos de gestão da informação e conhecimento que auxiliem o aprimoramento das competências e práticas dos ACS e ACE no uso de informação. Identifica as habilidades do ACS e ACE em filtrar informações combatendo a proliferação de falsas notícias, que chegam nas redes e mídias sociais utilizadas. Ao investigar necessidades de uso das melhores práticas de comunicação comunitária, a pesquisa aborda Agentes das 26 unidades federativas e o Distrito Federal, inicialmente por meio de questionário eletrônico, constituindo a primeira parte do estudo. Posteriormente, em abordagem qualitativa, entrevistas para obter uma compreensão das práticas dos ACE e ACS, à luz dos referenciais teóricos da Ciência da Informação, e de autores da Educação e Comunicação em Saúde. Visando alcançar respostas com significância estatística para as questões quantitativas da pesquisa, realizou-se cálculo de duas amostras significativas aleatórias para os ACE e ACS por Unidades Federativas, estratificadas por municípios segundo a tipologia do IBGE. Para conhecimento do tamanho da população do estudo, considerou-se o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), a partir da qual foram contabilizados o total de 94.769 ACE e 285.681 ACS (01/2021). A pesquisa parte dos pressupostos que a atuação estratégica na área de Saúde Coletiva, pode ser beneficiada com estudos da Ciência da Informação, numa compreensão multidisciplinar para atualização de práticas na comunicação comunitária, e no enfrentamento da desinformação. Como resultado da pesquisa busca-se comprovar que a desinformação é um componente de agravo para as situações de crises sanitárias, como a pandemia e endemias causadas por arboviroses, e que há possibilidades de redesenhar, de forma estruturada, qualificada e baseada no conhecimento técnico-científico, os modos organizativos dos processos de comunicação da informação no trabalho dos ACS e ACE e na sua capacitação permanente.

       Palavras-Chave: Comunicação e Saúde, Agentes Comunitários de Saúde. Desinformação, Competência em Informação, Mediação